Arquiteto paisagista Fernando Acylino fala sobre as infraestruturas verde e cinza do Rio/ Landscape architect Fernando Acylino talks about Rio’s green and gray infrastructures

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Com 32 anos de profissão, Fernando Acylino, diretor administrativo da Sociedade dos Amigos de Roberto Burle Marx, diz que, nas grandes cidades brasileiras, há muito concreto para pouco verde. “Todos falam em sustentabilidade, mas nossas intervenções urbanas priorizam a infraestrutura cinza, focada em veículos motorizados e construções monofuncionais. O maior legado das Olimpíadas foi o desenvolvimento de um sistema de transporte urbano na Zona Oeste. Contudo, apesar de constar nas exigências do COI, o mesmo não foi feito considerando as infraestruturas verde e azul. A despoluição das lagoas da Barra da Tijuca e da Baía da Guanabara é outro exemplo dessa tendência de relegar ao segundo plano o meio-ambiente”, diz, acrescentando que tudo isso gera muitos elementos negativos para a população, como a poluição urbana e os extremos ambientais./ With 32 years of professional experience, Fernando Acylino, the administrative director of Sociedade dos Amigos de Roberto Burle Marx, says that, in large Brazilian cities, there is much concrete to little green. “Everyone talks about sustainability, but our urban interventions prioritize the gray infrastructure, focused on motor vehicles and monofunctional buildings. The biggest legacy of the Olympics was the development of an urban transportation system in the West Zone. However, despite being in the IOC‘s demands, this was not done considering the green and blue infrastructure. The decontamination of the lagoons of Barra da Tijuca and Guanabara Bay is an example of this tendency to relegate the environment to the background,” he says, adding that all this generates many negative elements for the population, such as urban pollution and extremes environmental impacts.

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