Como um arquiteto se sente quando vê um de seus projetos sendo usado em um filme de animação? Julien de Smedt, fundador do escritório JDS Architects, não gostou da ideia no início. Mas Florent Michel, um dos três fundadores do estúdio de cinema francês 11h45, e o animador Guillaume Gaudart decidiram trabalhar em um filme com pinguins deslizando nos telhados inclinados do “The Iceberg”, mesmo sem a aprovação de Smedt. “A versão animada ficou em uma caixa por um longo tempo, mas recentemente decidimos terminá-la”, disse Michel. E parece que de Smedt gostou, porque ele nos enviou./ How does an architect feel when he sees one of his projects being used in an animated movie? Julien de Smedt, founder of JDS Architects, didn’t like the idea at first. But Florent Michel, one of the three founders of French film studio 11h45, and animator Guillaume Gaudart decided to work on a film featuring penguins sliding down the sloping rooftops of “The Iceberg”, even without de Smedt’s approval. “The animated version stayed in a box for a long time, but we recently decided to finish it”, said Michel. And it seems that de Smedt liked it because he sent it to us.
Vamos, então, curtir uns pinguins engraçados no “The Iceberg”, um projeto arquitetônico incrível, assinado por um time poderoso de arquitetos e estúdios (JDS, CEBRA, SeARCH e Louis Paillard). No filme, a estrutura angular dos prédios é reimaginada como um iceberg real – com pinguins que ficam em varandas, deslizam pelos telhados e usam-nos para se catapultarem na água circundante. A propósito, “The Iceberg” está localizado em frente ao porto de Aarhus, na Dinamarca. É composto por 208 apartamentos. Os telhados se elevam e caem em picos e vales, que criam passagens visuais através dos volumes individuais – como icebergs flutuantes que constantemente refratam o olhar./ Let’s enjoy some funny penguins in “The Iceberg”, an amazing architectural project, signed by a powerful team of architects and studios (JDS, CEBRA, SeARCH, and Louis Paillard). In the movie, the angular structure of the buildings is reimagined as an actual iceberg – featuring penguins that stand on balconies, slide down the roofs and use them to catapult themselves into the surrounding water. By the way, “The Iceberg” is located in front of Aarhus’ harbor in Denmark. It consists of 208 apartments. The roofs rise and fall into peaks and valleys, which create visual passages across the individual volumes – like floating icebergs that constantly refract one’s gaze.
Assim, mesmo os residentes da asa traseira podem apreciar a vista. A variedade de residências com diferentes varandas, formas e orientações, bem como a combinação de apartamentos ocupados por proprietários e alugados, tem o objetivo de criar ambientes urbanos socialmente diversos, que formam uma comunidade local animada, viva. Como muitas outras áreas portuárias industriais desgastadas, esta área da cidade de Aarhus está sendo transformada em um novo bairro vibrante./ Thus, even the back wing’s residents can enjoy the view. The variety of residences with different balconies, shapes, and orientations, as well as the combination of owner-occupied and rented flats, aim at creating socially diverse urban surroundings that form a lively local community. Like many other worn-out industrial harbor areas, this area in Aarhus city is being transformed into a vibrant new neighborhood.
Veja o projeto original abaixo./See the original project below.